Continuando o texto resumo do 1º período ...
• Uma coisa que me surpreendeu na UFJF-GV foi a conduta humanista na medicina. Os professores nos ensinam a tratar as pessoas não como um simples doente, isto é, não olhar somente o lado biológico da doença, mas sim enxergar uma pessoa que carrega com ela uma história. Assim, aprendemos a tratá-los com empatia e humanismo. <3
• A qualidade do corpo docente é absurda! Os professores são maravilhosos! Mesmo que a maioria seja bem jovem, todos possuem currículo bom e muita bagagem. O fato de serem novos é uma enorme vantagem porque são acessíveis e mais próximos dos alunos! (Eles sabem o nome dos alunos e respondem seus e-mails!!!)
Estava acostumada com horários certinhos do colégio e do cursinho, mas na faculdade é tudo bagunçado: um dia a aula começa mais cedo, no outro depois do almoço; outro dia termina cedo e, no outro, tarde. Antes eu tinha aula somente durante a manhã e uma vez por semana à tarde, assim estudava durante à tarde nos outros dias. Como a faculdade é integral todos os dias, o ritmo é mais intenso. Na maioria das vezes, sobrava a noite para estudar, isso foi um pouco complicado do início. Por conta disso também, o horário de dormir fica desregulado, é uma confusão. Mas pior mesmo são lacunas no horário, ainda bem que no primeiro período não tive nenhuma.
Além disso, foi a minha primeira vez que sai de casa, é bem estranho. Mas o bom é que ainda estou perto, e isso é um privilégio. Minha mãe e minha avó sempre enchem meu congelador, que é ótimo, mas eu também cozinho (por isso compartilho receitas)! As tarefas de casa, como lavar roupa e limpar a casa já sabia fazer, apesar de não estarem na minha rotina anteriormente.
Mas o que mais me pegou mesmo foi a questão dos horários! (:/)
• Participei de um curso de extensão sobre Anatomia Topográfica e Descritiva dos Membros Inferiores
• Participei de um seminário oferecido aos calouros pela Liga Acadêmica de Trauma e Emergência
Espero que tenham gostado de saber como foi meu primeiro período!
Rachel Campos Ornelas
LABORATÓRIO DE HABILIDADE CLÍNICAS I
Em LHC, vimos um pouco da prática médica. Aprendemos a fazer a entrevista clínica e a realizar vários exames físicos para membros superiores e inferiores. O legal dessa disciplina é detectar os acometimentos dessas áreas. Uma das avaliações é uma consulta simulada na qual um trio simula uma consulta. O “médico” realiza os testes aprendidos para detectar o que o “paciente” tem e o terceiro integrante explica as etapas da consulta e o porquê dos testes. É muito divertido, ainda mais quando os colegas incorporam bem o papel de paciente! Eram duas aulas por semana, totalizando 30 horas.
SISTEMAS DE SAÚDE
Em Sistemas de Saúde, estudamos o que o próprio nome já diz. Além disso, vimos os modelos de atenção, a influência do contexto social de indivíduo na sua saúde e na saúde de sua comunidade, a história política de saúde no Brasil até a criação do SUS e o SUS. O conceito de saúde apresentado nessa disciplina foi uma das coisas mais importantes que aprendemos: saúde não é somente não estar doente, mas sim o bem-estar biopsicossocial e financeiro de um indivíduo. Essas aulas ampliaram a minha visão sobre saúde e como ela funciona no Brasil e em vários países. É uma matéria muito interessante! O livro adotado é Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil da Giovanella. Tínhamos duas aulas por semana (30 horas) mas mudou para quatro (60 horas).
TEMAS INTEGRADORES EM CLÍNICA AMPLIADA I
Mais conhecida como TICA, essa disciplina é uma provinha de como é o PBL. São apenas três encontros durante o semestre e são contabilizadas 15 horas. Para essa matéria a turma é dividida em cinco grupo, cada um com um professor orientador. No primeiro encontro o professor apresenta um caso e o grupo discute. No final elaboramos de três e cinco perguntas e um mapa mental sobre o caso. No segundo encontro, cada aluno leva um trabalho com as respostas das perguntas baseadas em artigos científicos. Também nesse dia, discute-se ainda mais o caso, agora com dados concretos; e completa-se o mapa. Os dois primeiros encontros são marcados pelo professor orientador, porém o terceiro tem uma data já definida, pois unem-se todos os professores e a turma inteira para apresentação do mapa de cada grupo. Além disso, normalmente conta-se com a presença de um profissional da saúde para avaliar a apresentação e julgar se o raciocínio dos grupos estava correto, mas isso não interfere na nota. A nota quem dá é o professor, ele avalia a participação do aluno nos três encontros e o trabalho escrito. Observação: se o aluno faltar algum encontro, é reprovado por infrequência. (O mínimo exigido é 75%, se faltar um encontro o aluno terá 66% de frequência) TICA é uma disciplina interessante pois o estudante aplica um pouco do que aprendeu e experimenta sucintamente o olhar que o médico deve ter ao analisar um paciente.
MINHAS PERCEPÇÕES
• O currículo da UFJF-GV é quase um currículo tradicional. A diferença é que temos algumas disciplinas que já começam a inserir a prática médica desde o início do curso e também voltá-la para uma tendência mais humana. Mas mesmo assim, ele é dividido, como o tradicional, em ciclo básico (dois primeiros anos – com disciplinas majoritariamente biológicas), ciclo clínico (mais dois anos – com maioria das disciplinas voltadas para a clínica) e o internato (dois últimos anos – somente prática).• Uma coisa que me surpreendeu na UFJF-GV foi a conduta humanista na medicina. Os professores nos ensinam a tratar as pessoas não como um simples doente, isto é, não olhar somente o lado biológico da doença, mas sim enxergar uma pessoa que carrega com ela uma história. Assim, aprendemos a tratá-los com empatia e humanismo. <3
• A qualidade do corpo docente é absurda! Os professores são maravilhosos! Mesmo que a maioria seja bem jovem, todos possuem currículo bom e muita bagagem. O fato de serem novos é uma enorme vantagem porque são acessíveis e mais próximos dos alunos! (Eles sabem o nome dos alunos e respondem seus e-mails!!!)
MINHAS DIFICULDADES
Minha maior dificuldade foi adaptação.Estava acostumada com horários certinhos do colégio e do cursinho, mas na faculdade é tudo bagunçado: um dia a aula começa mais cedo, no outro depois do almoço; outro dia termina cedo e, no outro, tarde. Antes eu tinha aula somente durante a manhã e uma vez por semana à tarde, assim estudava durante à tarde nos outros dias. Como a faculdade é integral todos os dias, o ritmo é mais intenso. Na maioria das vezes, sobrava a noite para estudar, isso foi um pouco complicado do início. Por conta disso também, o horário de dormir fica desregulado, é uma confusão. Mas pior mesmo são lacunas no horário, ainda bem que no primeiro período não tive nenhuma.
Além disso, foi a minha primeira vez que sai de casa, é bem estranho. Mas o bom é que ainda estou perto, e isso é um privilégio. Minha mãe e minha avó sempre enchem meu congelador, que é ótimo, mas eu também cozinho (por isso compartilho receitas)! As tarefas de casa, como lavar roupa e limpar a casa já sabia fazer, apesar de não estarem na minha rotina anteriormente.
Mas o que mais me pegou mesmo foi a questão dos horários! (:/)
O QUE EU FIZ?
• Me tornei membro da IFMSA (International Federation of Medical Students’ Association)• Participei de um curso de extensão sobre Anatomia Topográfica e Descritiva dos Membros Inferiores
• Participei de um seminário oferecido aos calouros pela Liga Acadêmica de Trauma e Emergência
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Minha turma: MED X (Foto de fim de período!) |
Rachel Campos Ornelas
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